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Earthion: Nostalgia Vibrante ou Excesso de Retrocesso?

Por Luana Souza • Publicado em 04/08/20252 min de leitura

Earthion: Um Mergulho no Passado

Lançado recentemente, Earthion é uma verdadeira carta de amor aos clássicos dos anos 80 e 90. Com gráficos pixelados e uma trilha sonora chiptune, o jogo transporta os jogadores para uma era onde a simplicidade dos controles era o foco principal. No entanto, essa abordagem retrô acaba sendo uma faca de dois gumes.

Earthion, disponível para PC e consoles da geração atual, como PlayStation 5 e Xbox Series X, oferece uma experiência que é tanto uma homenagem quanto uma advertência. Enquanto muitos jogadores veteranos vão se deleitar com a nostalgia, problemas técnicos e mecânicos que já foram solucionados há décadas acabam frustrando a experiência.

Problemas Técnicos Persistentes

Os desenvolvedores de Earthion parecem ter optado por manter a fidelidade ao passado em todos os aspectos, inclusive nos desafios técnicos. Questões como tempo de resposta lento e design de níveis confusos são reminiscentes de uma época em que essas falhas eram a norma, mas hoje em dia, causam mais frustração do que charme.

O Equilíbrio Entre Nostalgia e Inovação

Enquanto a intenção de Earthion é clara e admirável, fica a questão: até que ponto a nostalgia deve ser preservada em detrimento da jogabilidade moderna? Jogos contemporâneos como Shovel Knight encontraram um equilíbrio entre o charme retrô e as conveniências modernas, algo que Earthion poderia ter explorado.

Para fãs de longa data, Earthion é uma viagem no tempo bem-vinda, mas para novos jogadores, pode parecer um retrocesso desnecessário. Será que o apelo nostálgico é suficiente para sustentar um título nos dias de hoje?

Considerações Finais

Earthion é um jogo que tem o coração no lugar certo, mas perde pontos ao se apegar demais ao passado. Com um pouco mais de polimento e atenção aos detalhes modernos, poderia ter sido um clássico instantâneo em ambas as eras.

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Luana Souza
Luana Souza

Cinéfila e série-maníaca, com foco em narrativas femininas, diversidade e representatividade. Analisa estreias com profundidade e destaca o impacto da cultura geek nas produções audiovisuais.

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