Por Pablo Moura • Publicado em 19/06/2025 • 2 min de leitura
Elio, o protagonista do novo filme da Disney/Pixar, é um garoto que se destaca por sua singularidade. Após a perda dos pais, ele enfrenta dificuldades em se adaptar socialmente e criar laços de amizade. Este isolamento emocional o leva a desenvolver uma paixão pelo espaço, sonhando em encontrar um lar entre as estrelas, onde pudesse ser aceito, mesmo que por alienígenas.
Em sua jornada, Elio conhece Glordon, um amigo alienígena que compartilha a mesma sensação de deslocamento. Glordon, herdeiro de um trono espacial, enfrenta a pressão de assumir o legado de seu pai, Grigon, o maior dominador do espaço.
Elio é acolhido por sua tia Olga, que, solteira e sem experiência com crianças, luta para preencher o papel de mãe enquanto ambos lidam com o luto e a adaptação a uma nova rotina familiar. A Pixar, conhecida por abordar temas de conexão e família, repete uma fórmula já explorada, onde uma criança insatisfeita encontra respostas em um mundo diferente.
Embora o filme não traga inovações narrativas, ele encanta ao explorar a complexidade das famílias imperfeitas e suas relações de amor e aceitação. Elio oferece momentos de identificação pessoal, característica marcante das produções da Pixar.
Visualmente, 'Elio' é uma obra-prima. As cenas são tão bem elaboradas que desafiam o público a distingui-las de animações tradicionais. O design de personagens mistura originalidade e fofura com um toque de horror espacial, proporcionando uma experiência visual rica e diversificada.
Apesar de seu roteiro previsível, especialmente para um público mais adulto, 'Elio' mantém a magia característica da Pixar, ainda que não revolucione seu legado cinematográfico. No entanto, a previsibilidade pode ser um ponto de desinteresse para as crianças, público-alvo do filme.
Nota do Crítico
Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.