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Eddington: Ari Aster Explora a Politização do Caos em Comédia Densa e Polêmica

Por Luana Souza • Publicado em 17/05/20252 min de leitura

A Trama Complexa de Eddington

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Imagine um filme que encapsula a exaustão de navegar incessantemente por um feed de notícias repleto de conteúdos perturbadores. Essa é a premissa de 'Eddington', dirigido por Ari Aster, onde a política local se entrelaça com temas globais, desde a pandemia de COVID-19 até a violência policial. O filme se passa em um pequeno condado do Novo México, onde Joe Cross (Joaquin Phoenix), um xerife anti-máscaras e pró-armas, desafia o prefeito Ted Garcia (Pedro Pascal) em uma eleição complicada.

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Personagens e Dinâmicas

A narrativa é intensificada por personagens complexos como Lou (Emma Stone), a esposa do xerife cuja sanidade é ameaçada por suas novas crenças em teorias da conspiração. O ambiente já carregado é agitado por protestos e dilemas familiares, criando um microcosmo da divisão e do caos que reflete dilemas sociais amplos.

Estilo e Impacto

Aster não busca simplificar ou parodiar, mas sim refletir a complexidade e a cacofonia da vida moderna, usando o filme para espelhar a realidade distorcida pelas redes sociais. Com uma mistura de humor ácido e momentos de tensão real, 'Eddington' se posiciona como um neo-western onde as ideias são as balas. O filme, embora exaustivo, é uma representação crítica de nossa era, desafiando os espectadores a refletir sobre a cultura da informação e o impacto emocional da nossa realidade digital.

Eddington

Nota do Crítico

Muito bom

Eddington

EDDINGTON

  • Direção: Ari Aster
  • Elenco: Pedro Pascal, Joaquin Phoenix, Emma Stone, Austin Butler
Luana Souza
Luana Souza

Cinéfila e série-maníaca, com foco em narrativas femininas, diversidade e representatividade. Analisa estreias com profundidade e destaca o impacto da cultura geek nas produções audiovisuais.

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