Por Ana Luiza • Publicado em 04/07/2025 • 2 min de leitura
Jurassic World: Recomeço, dirigido por Gareth Edwards e escrito por David Koepp, busca renovar o fascínio do público pela franquia que começou em 1993. No entanto, enfrenta o desafio de superar o cansaço causado pela reciclagem de ideias antigas.
O filme traz Rupert Friend como Martin Krebs, um executivo ambicioso, e Scarlett Johansson como a mercenária Zora Bennett. Juntos, eles lideram uma expedição a uma nova ilha repleta de dinossauros. A cena emblemática de um brontossauro doente em Nova York sintetiza a luta da série para se manter relevante.
Além de Friend e Johansson, o elenco inclui Mahershala Ali, Jonathan Bailey e Manuel Garcia-Rulfo, cada um contribuindo com carisma, mas preso a um roteiro que não oferece novidades. O filme explora até onde a "engenharia do entretenimento" pode ir, mas acaba preso na repetição.
Edwards tenta inovar, introduzindo elementos de terror e ação. Cenas com o Mosassauro e os pterodátilos são visualmente impressionantes, mas a previsibilidade da trama e a certeza de que os protagonistas não correm perigo real enfraquecem a tensão.
A tentativa de introduzir novos dinossauros mutantes, como o Dementus Rex, visa criar uma ameaça renovada, mas não consegue resgatar a sensação de maravilha e temor do original. A familiaridade do público com os ritmos e sons da franquia torna difícil causar impacto.
Jurassic World: Recomeço enfrenta o desafio de revitalizar uma saga que há décadas povoa a imaginação coletiva. Entretanto, esbarra na falta de inovação e na dependência de uma fórmula já desgastada.
Nota do Crítico
Apaixonada por animes e mangás desde a infância, cobre lançamentos, bastidores e curiosidades do Japão pop. É especialista em Crunchyroll, estreias sazonais e fandoms de cultura otaku.