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Hideo Kojima Explica Ausência de Personagens Japoneses em Seus Jogos

Por Luana Souza • Publicado em 29/06/20252 min de leitura

Hideo Kojima Explica Ausência de Personagens Japoneses em Seus Jogos

A Escolha Criativa de Kojima na Representação de Personagens

Hideo Kojima é um dos nomes mais influentes na indústria de games, conhecido por suas obras inovadoras e narrativas profundas. Apesar de sua origem japonesa, ele opta por não usar personagens asiáticos em seus jogos, uma escolha que levantou curiosidades e questionamentos entre fãs e críticos.

Em uma entrevista ao IGN, Kojima explicou que criar personagens asiáticos autênticos no mundo dos games é um desafio. Segundo ele, "é complicado criar personagens asiáticos que realmente se pareçam com suas contrapartes da vida real. Mulheres e jovens, especialmente, têm uma pele incrivelmente lisa e bonita. Isso acaba fazendo com que eles pareçam gerados por computação gráfica."

Death Stranding 2: On the Beach

O mais recente projeto de Kojima, Death Stranding 2: On the Beach, continua a saga de Sam Bridges, interpretado por Norman Reedus. Após os eventos do primeiro jogo, Bridges é convocado por Fragile, personagem de Léa Seydoux, para uma missão no México. Este jogo, lançado exclusivamente para o PlayStation 5, destaca ainda mais a escolha de Kojima por um elenco diversificado, incluindo nomes como Guillermo del Toro e George Miller.

A Influência de Hollywood

Kojima frequentemente colabora com grandes nomes de Hollywood, refletindo seu desejo de fundir o cinema com o universo dos jogos. Death Stranding 2 não é exceção, contando com atuações de estrelas como Elle Fanning, além dos já mencionados Reedus e Seydoux.

A abordagem de Kojima em evitar estereótipos e se concentrar em uma narrativa universal pode ser vista como um reflexo de sua visão global e da ambição de criar experiências que ressoem com públicos de todo o mundo.

Luana Souza
Luana Souza

Cinéfila e série-maníaca, com foco em narrativas femininas, diversidade e representatividade. Analisa estreias com profundidade e destaca o impacto da cultura geek nas produções audiovisuais.

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