Por Pablo Moura • Publicado em 26/05/2025 • 2 min de leitura
A transição de The Last of Us de um jogo para uma série de TV trouxe muitas expectativas, especialmente após o sucesso da primeira temporada. No entanto, a segunda temporada tem enfrentado críticas por suas escolhas narrativas, particularmente em relação ao desenvolvimento de Ellie, interpretada por Bella Ramsey. Enquanto o jogo apresenta Ellie como uma figura complexa e muitas vezes impiedosa, a série parece ter suavizado essas arestas, potencialmente comprometendo a profundidade da personagem.
Ellie, no jogo, é impulsionada por vingança e sobrevivência, mostrando um lado sombrio que reflete as severidades de seu mundo. A série, por outro lado, opta por retratá-la em uma luz mais suave e menos confrontadora. Tal escolha pode ter sido feita para tornar a personagem mais acessível ou simpática ao público da TV, mas isso levanta questões sobre fidelidade à obra original e a perda de impacto emocional e temático.
A decisão de amenizar a agressividade de Ellie pode influenciar a percepção do público sobre a história. No jogo, a jornada de Ellie é essencial para o impacto emocional, mostrando sua evolução de uma inocente para uma guerreira endurecida. A série, ao alterar esse arco, pode não só alterar a essência da personagem, mas também o próprio coração da narrativa.
A escolha de tornar Ellie menos complexa e mais heroica pode ser vista como uma tentativa de adaptação para um formato diferente de mídia, mas também como uma perda potencial da mensagem mais profunda sobre a natureza humana e a moralidade em tempos de crise que o jogo original tão habilmente explorou.
Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.
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