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Call of Duty: Black Ops 7 Reafirma Uso de IA Sem Substituir Criadores

Por Luana Souza • Publicado em 20/08/20252 min de leitura

Call of Duty: Black Ops 7 Reafirma Uso de IA Sem Substituir Criadores

Activision e o Papel da IA em Call of Duty: Black Ops 7

Com o lançamento de Call of Duty: Black Ops 7 marcado para 14 de novembro de 2025, a Activision está no centro de um debate sobre o uso de tecnologias de inteligência artificial no desenvolvimento de jogos. Miles Leslie, diretor criativo associado, esclareceu que, embora a empresa utilize ferramentas de IA, todo o conteúdo do jogo é criado e revisado pela equipe humana.

A Utilização da IA Como Ferramenta de Apoio

Leslie enfatizou à IGN que a IA é utilizada para "ajudar a equipe", e não para substituir membros talentosos. Ele reconheceu que, se algum conteúdo gerado por IA entrou em jogos anteriores, foi "por acidente". A Activision, por sua vez, admitiu que utiliza IA para desenvolver alguns ativos de jogo, mas garante que tudo é verificado pelo time criativo.

Preocupações com o Mercado de Trabalho

Um relatório da Wired de 2024 mencionou que artistas de conceito foram "forçados a usar IA" e que cortes de empregos ocorreram, embora não esteja claro se isso foi diretamente ligado ao uso de IA. A Electronic Arts também abordou o tema, afirmando que a IA pode inicialmente causar perda de empregos, mas eventualmente criará mais oportunidades, semelhante a revoluções trabalhistas anteriores.

O Futuro da IA nos Jogos

A Activision pretende continuar usando a IA para agilizar o desenvolvimento de jogos, sem comprometer a qualidade de criação humana. O jogo estará disponível em várias plataformas, incluindo PS5 e Xbox Series X|S, e uma beta multiplayer está programada para começar em outubro. Este posicionamento reflete uma tendência global, com a maioria dos estúdios adotando tecnologias de IA, apesar das preocupações dos trabalhadores, conforme relatado em uma pesquisa recente.

Luana Souza
Luana Souza

Cinéfila e série-maníaca, com foco em narrativas femininas, diversidade e representatividade. Analisa estreias com profundidade e destaca o impacto da cultura geek nas produções audiovisuais.

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