Por Pablo Moura • Publicado em 09/06/2025 • 2 min de leitura
Um estudo recente do Instituto de Cinema Britânico (BFI) revela que mais de 130 mil roteiros de TV e cinema foram utilizados para treinar inteligências artificiais generativas. Este uso, em grande parte sem a permissão dos detentores dos direitos autorais, está gerando preocupações significativas na indústria.
Intitulado 'IA no Setor Audiovisual: Perspectivas e um Caminho Adiante', o relatório destaca que esse fenômeno pode ameaçar as bases econômicas do setor audiovisual. O The Guardian relatou que, conforme as IAs aprendem a estrutura e a linguagem dos roteiros, elas podem replicar essas estruturas, criando conteúdos a custos muito menores que os originais.
O relatório também chega em um momento crítico, enquanto o Parlamento britânico discute uma nova legislação que pode permitir o uso livre de materiais protegidos por direitos autorais, a menos que os criadores optem explicitamente por barrar o uso de suas obras por IAs. Figuras importantes do setor, como Dana Strong, CEO da Sky, expressaram preocupações sobre a dificuldade em controlar as implicações dessa lei.
O BFI conclui que o futuro do setor audiovisual depende da habilidade de integrar o potencial da IA enquanto se mitigam seus riscos. A capacidade de adaptação será essencial para proteger os interesses dos criadores e da indústria como um todo.
Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.
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