Por Pablo Moura • Publicado em 14/05/2025 • 2 min de leitura
Desde a cena inicial de 'Partir Un Jour', percebe-se o tom do filme que abriu o Festival de Cannes 2025. A história segue Cécile (Juliette Armanet), uma chef em ascensão em Paris, que é interrompida por uma crise familiar que a leva de volta às suas raízes no campo. Este retorno é marcado por clichês familiares: a redescoberta de si mesma, um romance reacendido e conflitos familiares previsíveis.
Amélie Bonnin, a diretora, optou por transformar a obra em um musical, na esperança de adicionar uma camada extra de emoção à trama. No entanto, as músicas, que variam de performances extravagantes a inserções mais sutis, sofrem com letras clichês e melodias esquecíveis. Apesar de momentos de humor bem inseridos, o filme não consegue se desvencilhar de seu roteiro previsível e falta de profundidade emocional.
O clímax do filme, marcado pela performance da música título por Cécile, é bem executado, mas não o suficiente para compensar a jornada tediosa que o precede. 'Partir Un Jour' tenta, mas não consegue entregar uma experiência cinematográfica memorável, ficando aquém das expectativas para um filme de abertura de Cannes.
Nota do Crítico
Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.
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