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Death Stranding 2: Uma Jornada de Gameplay Brilhante Ofuscada por Cutscenes Problemáticas

Por Pablo Moura • Publicado em 01/07/20253 min de leitura

Death Stranding 2: Uma Jornada de Gameplay Brilhante Ofuscada por Cutscenes Problemáticas

Death Stranding 2: Um Dilema Entre Jogabilidade e Narrativa

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Lançado recentemente, Death Stranding 2 continua a oferecer uma experiência de jogabilidade única que cativa muitos jogadores. A sensação de ser um transportador em um mundo pós-apocalíptico, entregando pacotes por terrenos desafiadores, é uma das experiências mais envolventes que o mundo dos games pode oferecer. Contudo, essa experiência está sendo ofuscada por cutscenes que muitos consideram excessivamente longas e sem coesão narrativa.

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O Encanto e o Desencanto

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Para muitos jogadores, incluindo veteranos dos jogos de Hideo Kojima, a expectativa era alta. O primeiro Death Stranding trouxe uma narrativa complexa e intrigante, ainda que confusa, que dividiu opiniões. Agora, em sua sequência, a esperança de uma narrativa mais polida se dissipou rapidamente. As cutscenes, embora visualmente impressionantes, muitas vezes se estendem por muitos minutos, interrompendo o fluxo do jogo e drenando a imersão que a jogabilidade proporciona.

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Um exemplo claro disso é a introdução da personagem Rainy. Sua presença é anunciada com uma cena longa e visualmente rica, que, no entanto, oferece pouco em termos de desenvolvimento de enredo ou impacto na jogabilidade. A falta de substância nessas cenas leva muitos jogadores a questionarem a relevância de tais adições.

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Uma Nova Abordagem para Apreciar o Jogo

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Diante desse dilema, muitos jogadores, incluindo fãs de longa data de Kojima, adotaram uma abordagem radical: pular as cutscenes. Inicialmente, há um receio de perder partes importantes da narrativa, mas a experiência de focar exclusivamente na jogabilidade tem se mostrado recompensadora. Sem as interrupções das cutscenes, a fluidez da entrega de pacotes e a construção de infraestrutura tornam-se o foco central, proporcionando horas de diversão contínua.

A Reflexão de um Fã

Aos 38 anos, um jogador veterano reflete sobre sua jornada com os jogos de Kojima. Tendo passado por experiências frustrantes com narrativas longas em títulos anteriores como Metal Gear Solid 4 e MGSV, a decisão de pular as cutscenes em Death Stranding 2 não é apenas uma escolha prática, mas uma libertação. Apesar da admiração pelo trabalho de Kojima como designer, a narrativa continua a ser um ponto de discórdia.

A lição aprendida é clara: a liberdade de ignorar partes frustrantes da narrativa permite uma apreciação mais pura daquilo que Kojima faz de melhor — criar jogabilidades inovadoras. Em última análise, Death Stranding 2 ainda oferece uma experiência memorável, contanto que você saiba onde focar sua atenção.

Conclusão

Death Stranding 2 se destaca por sua jogabilidade inovadora, mas enfrenta críticas por sua narrativa excessiva. Ao adotar uma abordagem seletiva, os jogadores podem maximizar a diversão e minimizar a frustração. Em 2025, enquanto os jogos continuam a evoluir, a escolha de como vivenciar essas histórias está mais nas mãos dos jogadores do que nunca.

Pablo Moura
Pablo Moura

Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.

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