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Por Que a Jogabilidade de Death Stranding 2 Supera Suas Cutscenes Cansativas

Por Pablo Moura • Publicado em 01/07/20252 min de leitura

Por Que a Jogabilidade de Death Stranding 2 Supera Suas Cutscenes Cansativas

A Dualidade de Death Stranding 2: Jogabilidade x Narrativa

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Lançado em 2025, Death Stranding 2 vem mantendo a tradição de Hideo Kojima de criar experiências de jogo únicas e inovadoras. No entanto, enquanto a jogabilidade continua a encantar os jogadores com seu loop viciante de entrega de pacotes e construção de infraestrutura, as cutscenes mal escritas e excessivamente longas têm sido um ponto de frustração.

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O Impacto das Cutscenes

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Para muitos jogadores, incluindo quem escreve, o excesso de cutscenes impede que se encontre um ritmo satisfatório no jogo. Apesar do prazer de explorar paisagens vastas, as pausas forçadas para assistir cenas que pouco adicionam ao contexto geral acabam drenando a energia e a motivação. A introdução da personagem Rainy exemplifica isso: suas cenas têm um visual deslumbrante, mas carecem de substância e, em última análise, não afetam a jogabilidade.

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Uma Abordagem Radical: Pular Cutscenes

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Após enfrentar a narrativa truncada, a decisão de pular as cutscenes foi um divisor de águas. Essa escolha, inicialmente temida por potencial perda de enredo, provou-se libertadora. Sem a necessidade de desvendar tramas complicadas, a experiência de jogo se tornou mais prazerosa e fluida, permitindo uma imersão total nas mecânicas que realmente importam.

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Comparação com o Primeiro Jogo

Esta não é a primeira vez que o dilema entre jogar e assistir se apresenta em um jogo de Kojima. No primeiro Death Stranding, a mesma estratégia de ignorar cutscenes poupou consideráveis 11 horas de jogo, tornando a experiência mais satisfatória. A esperança de que a narrativa melhorasse em Death Stranding 2 foi frustrada, mas a lição foi aprendida: a jogabilidade é o coração da obra.

Reflexão e Futuro dos Jogos de Kojima

Aos 38 anos, a paciência para cutscenes sem sentido esgotou-se. No entanto, a genialidade de Kojima como designer ainda brilha intensamente. Com a decisão de focar na jogabilidade, a expectativa é de aproveitar ao máximo o que Death Stranding 2 tem de melhor a oferecer.

Em um mercado de jogos cada vez mais competitivo, talvez seja hora de Kojima reavaliar a importância narrativa de suas cutscenes. Afinal, a verdadeira magia de Death Stranding 2 está em sua jogabilidade, e destacar isso pode assegurar seu lugar de destaque na indústria de jogos.

Pablo Moura
Pablo Moura

Redator Chefe do GeekNews, entusiasta de tecnologia, games e pintura de miniaturas. Escreve com olhar analítico sobre cultura pop, buscando sempre conectar tendências e inovações com o universo geek.

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